segunda-feira, 11 de julho de 2011

EACen realiza reunião da Setorial de Circo

EACen realiza reunião da Setorial de Circo

Nesse fim de semana ( 08/09), a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) sediou o 1º Encontro Estadual das Artes Circenses, que reuniu no ginásio pedagógico da instituição em torno de 200 artistas de circo do Rio Grande do Sul para intervenções artísticas, oficinas e debates da categoria. Durante o encontro, a Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Instituto Estadual de Artes Cênicas e da diretoria de Cidadania Cultural, realizou reunião com os artistas circenses para a escolha dos delegados do setor que vão compor o Colegiado do Circo. Junto com os demais Colegiados Setoriais, terá a missão de elaborar o Plano Estadual de Cultura, um instrumento de planejamento estratégico que organiza, regula e norteia a execução da Política Estadual de Cultura na perspectiva do Sistema Estadual de Cultura.
As atividades começaram na noite de sexta-feira com a conferência de Alice Viveiros de Castro, especialista em circo e autora do livro O Elogio da Bobagem – palhaços no Brasil e no mundo, seguida do espetáculo Palco Aberto, com apresentação de números circences dos artistas participantes do evento. No sábado pela manhã, foram realizadas oficinas simultâneas de Segurança e Montagem de Equipamentos, Malabares e Acrobacia de Solo, com destaque para a participação do professor e treinador olímpico Vachagan Ter Meliksetyan (Vatik), da Armênia, tricampeão olímpico e bicampeão mundial de ginástica artística.
O I Encontro Estadual de Artes Circences contou ainda com a presença da diretora de cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Santa Cruz do Sul, Marly Silveira, do representante da Abracirco, Camilo Torres, e do malabarista Pablo Brun, da Argentina, representantes da Sedac, da Unisc e do Sated RS.
A eleição para o colegiado setorial ocorreu na tarde de sábado e teve mesa composta pelo diretor de Cidadania Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura, Marcelo Azevedo, que fez a abertura e apresentação dos Colegiados Setoriais, pelo diretor do Instituto Estadual de Artes Cênicas, Marcelo Restori, e  pela coordenadora do Centro de Integração e Formação em Artes Cênicas do IEACen, Luciana Éboli. Também participaram da mesa os representantes das Artes Circences, Ben Hur Pereira, de Porto Alegre, e Gilmar Silveira, de Santa Cruz do Sul.

Foram eleitos para o Colegiado Setorial de Circo
1          Tiago Luís Finimundi da Luz (Caxias, Setor de Trupes e Grupos);
suplente Sibele Machado (Caxias, Setor de Formação).
2          Karine Peissutti (Santa Maria, Setor Regional);
suplente Diego Esteves (Porto Alegre, Setor de Pesquisa).
3          Gilmar Almeida Silveira (Santa Cruz do Sul, Setor Regional);
suplente Ursula Muller (Santa Cruz do Sul, Unisc, Setor Regional).
4          Lóri Nelson (Rio Grande, Setor Regional); suplente a definir.
5          Elisandra Assunção (Passo Fundo, Setor Regional);
suplente Emanuel Porazzo (Passo Fundo, Setor Regional).
6          Mariana Machado Denardi (Porto Alegre, Setor de Produção);
suplente Dilmar Messias (Porto Alegre, Setor de Produção).
7          Ben Hur Pereira (Porto Alegre, Setor de Trupes e Grupos);
suplente Gisele Octave (Porto Alegre, Setor de Formação).
8          Filipe Severo (São Leopoldo, Setor de Artistas Independentes);
suplente Eduardo Toledo (Alvorada, Setor de Artistas Independentes).
9          Patrícia Sacchet (Porto Alegre, Setor de Pesquisa);
suplente Iasmin Ponsi (Porto Alegre, Setor de Pesquisa).
10        Cadeira de Representação para Circo Tradicional de Lona, a definir.

*Serão definidos na próxima semana os 5 representantes da esfera governamental indicados pela Sedac. Total de cadeiras no colegiado: 15.

FONTE SEDAC

terça-feira, 5 de julho de 2011

Flores para o circo Ou manifesto nacional da arte circense



Flores para o circo
 
Ou manifesto nacional da arte circense

Texto: Eduardo Toledo

A caravana circense se preparava para mais uma temporada
Em uma cidade vizinha
Os artistas viviam momentos de gloria.
Os mais velhos dormiam em paz.
Os animais depois de alimentados viajavam tranqüilos.
As crianças se divertiam com a paisagem pelo caminho.
Até que certo dia quando avistávamos a próxima cidade para cumprir o nosso destino,

Fomos proibidos de entrar
As crianças começaram a chorar
Os mais velhos acordados perguntaram;
A cidade esta doente? É por isso que não podemos entrar?
A autoridade política cumprindo a lei disse que só os animais estavam proibidos

O domador indignado exclamou:
A perversidade não está no circo, e sim nos rodeios e frigoríficos.
Pegou suas malas e seguiu um caminho oposto ao nosso
Não podíamos deixar o circo parar
O circo não podia morrer
Seguimos com um novo espetáculo
Até que anos mais tarde
As mesmas autoridades políticas
Proibiram o palhaço de atuar
Disseram que é um tipo de artista contestador
Que deveria ser extinto!
Fomos trocados pela imagem
E colocados dentro de uma usina.
Pronta para explodir.
Acabando com qualquer possibilidade de um novo espetáculo
Os próximos seriam os malabaristas, que seriam atropelados pela pobreza.
Nas ruas e esquinas de uma cidade virtual.

Estamos numa corda bamba
Equilibrados para seguir em frente.
Esperando que cada cidade abra as portas para o circo

Pois cada sorriso será compensado com um tropeço de um palhaço...
Com um vôo aéreo de um super-herói trapezista.
Com bolinhas saltitantes de um malabarista
E com um coelho na cartola de um ilusionista.


Peço o ultimo grito de socorro

Pois não haverá flores para o enterro...

POEMA INCOMPLETO

Texto de Eduardo Toledo (Dudu).

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Mundo do Circo

O Mundo do Circo - Musica do Texerinha

O circo nasceu com mundo
O mundo nasceu palhaço
É um barracão de lona
Erguido em cabos de aço
Saltador e trapezista
Frutos do mesmo balaço
Conheço o mundo do circo
Platéia sauda seus passos
Artista família unida
No picadeiro da vida
Também tem o seu fracasso
E o palhaço o que é?
É ladrão de mulher
O palhaço que eu prizo
É o rei do sorriso

O palhaço é o massaréu
Que firma o circo na praça
A frequencia da platéia
Depende da sua graça
No coração do palhaço
As vezes mora uma farça
Cansou a cara pintada
Despercebido ele passa
Palhaço também é gente
Seu coração também sente
A dor de alguma desgraça
E o palhaço o que é?
É ladrão de mulher
O palhaço que eu prizo
É o rei do sorriso
Da trapalhação da história
Que eles tras do coração
Contador das peças
No decorrer da função
Para mim particular
Alguma revelação
Pois eu conheço o palhaço
Estimo como um irmão
Sua história me entristece
Pois no picadeiro esquece
Da soli e da multidão
E o palhaço o que é
É ladrão de mulher
O palhaço que eu prizo
É o rei do sorriso
Palhaço o circo é teu mundo
Dor agora é o camarim
A tua história partilha
Tu já contastes pra mim
Tua filha tem vergonha
Te te ver pintado assim
Um dia ela te convence
A ver tua mulher ruim
É o rei do globo da morte
Que deus te de muita sorte
Até a vida ter fim
E o palhaço o que é?
É ladrão de mulher
E o palhaço que eu prizo
É o rei do sorriso.